Dólar tem nova queda e bolsa sobe 2,82%, o maior nível desde dezembro
A valorização do dólar americano contra a maioria das moedas mundiais continuou esta semana, com uma nova queda significativa contra o real brasileiro. No entanto, a bolsa de valores americana surpreendeu ao fechar no maior nível desde dezembro, graças a uma sessão de negociação acalmarada e à estabilidade econômica esperada nos Estados Unidos.
O dólar brasileiro (R$) fechou esta sexta-feira com uma valorização de 0,72% em relação ao dólar americano (US$), a maior perda do mês. A nova queda é consequência da desaceleração da economia brasileira, que é refletida no mercado financeiro. O Índice de Ativação de Economia (IAE), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu para 2,4% no trimestre mais recente, o que pode levar a uma retração na economia.
Por outro lado, a bolsa de valores americana (S&P 500) alcançou o maior nível desde dezembro de 2018, após uma sessão de negociação acalmarada e uma estabilidade econômica esperada nos Estados Unidos. O índice fechou com um ganho de 2,82%, uma alta significativa após uma semana tumultuada. A estabilidade do mercado foi sustentada por dados de emprego mais fortes do que esperados, o que sugere uma economia em boa saúde.
Além disso, o Banco Central dos EUA (FED) comunicou que manterá suas taxas de juros baixas por mais tempo do que esperava, o que também ajudou a manter a estabilidade do mercado.
A perda do dólar brasileiro e o ganho da bolsa de valores americana também podem ser atribuídos à situação política brasileira, que é marcada por instabilidade e incerteza. O presidente Jair Bolsonaro anunciou a demissão do ministro da Economia, Paulo Guedes, o que causou incerteza sobre as políticas econômicas futuras do país.
No entanto, é importante lembrar que o mercado financeiro é instável e pode ser afetado por fatores externos, como a política e a economia globais. É fundamental para os investidores ter uma visão clara das tendências do mercado e das políticas econômicas antes de tomar qualquer decisão de investimento.
Em resumo, a nova queda do dólar brasileiro e o ganho da bolsa de valores americana refletem a desaceleração da economia brasileira e a estabilidade econômica esperada nos EUA. No entanto, é fundamental para os investidores manterem-se atualizados sobre as últimas tendências e fatores que podem afetar o mercado financeiro.
The Brazilian stock market experienced a significant gain on Thursday, with the Ibovespa index reaching its highest level since December 11th. The index closed at 126,913 points, with a 2.82% increase, driven by stocks related to consumer goods. The possibility of the Central Bank of Brazil (BC) not raising interest rates as much as expected contributed to the market’s upward movement.
The BC’s decision to keep interest rates low has been seen as a positive sign for the market, as it stimulates the migration of investments from fixed-income assets to the stock market. Additionally, the publication of a lower-than-expected primary deficit for 2024, which was R$43 billion compared to a forecast of R$55.4 billion, also boosted market sentiment.
The Brazilian real also gained strength against the US dollar, with the dollar closing at R$5.852, a 0.24% decline from the previous day’s close. This is the ninth consecutive day of dollar decline and the lowest level in over two months. The real’s strength was driven by the improved market sentiment and the lack of negative news from the international scene.
The international news that usually has an impact on the Brazilian market, such as the announcement by US President Donald Trump of a 25% tariff on imports from Mexico and Canada, did not have a significant effect on the market. The market has become more focused on domestic issues, such as the Central Bank’s monetary policy and the government’s fiscal performance.
The positive performance of the Brazilian market is expected to continue, as the market expects the BC to keep interest rates low and the government to maintain its fiscal discipline. The publication of a better-than-expected primary deficit and the continued decline of the dollar are also seen as positive signs for the market.
In summary, the Brazilian stock market experienced a significant gain on Thursday, driven by the possibility of lower interest rates and a better-than-expected primary deficit. The real also gained strength against the dollar, and the market’s focus has shifted from international news to domestic issues. The positive sentiment is expected to continue, as the market expects the BC to keep interest rates low and the government to maintain its fiscal discipline.
