Título: Dólar encosta em R$ 5,80 após novas ameaças de Trump
A Bolsa de Valores de Nova York registrou uma forte reação negativa após as últimas declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as tarifas sobre as importações chinesas. O dólar americano perdeu valor e fechou em R$ 5,80, a mais baixa em quase um mês.
As declarações de Trump, feitas durante uma conferência de imprensa, indicaram que os EUA podem impor tarifas ainda mais altas sobre as importações chinesas, alegando que a China está violando os acordos comerciais e não está cooperando suficientemente na luta contra o coronavírus.
O mercado financeiro internacional reagiu com cautela às ameaças do presidente americano, levando a uma descida do valor do dólar em relação ao real. Além disso, a alta demanda por ativos considerados mais seguros, como ouro e prata, também contribuiu para a perda de valor do dólar.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou uma nota oficial reafirmando a confiança no país e na capacidade de seu sistema financeiro para lidar com as consequências das turbulências no mercado internacional.
“O Brasil tem um sistema financeiro forte e bem estruturado, que tem capacidade para absorver os choques negativos do mercado internacional. A nossa economia está em fase de crescimento e tem condições para seguir avançando”, disse Guedes.
A perda de valor do dólar pode ter consequências negativas para os brasileiros que possuem contas em dólares ou que são dependentes da importação de produtos estrangeiros. Além disso, a inflação pode se acelerar se o valor do dólar continuar a baixar, o que pode levar a uma redução no poder de compra da população.
No entanto, os especialistas também destacam que a economia brasileira tem se recuperado bem das crises anteriores e que o país tem uma boa reserva de divisas para enfrentar eventuais turbulências no mercado.
“A economia brasileira tem um bom nível de reservas de divisas e uma estrutura financeira robusta. Além disso, a política econômica do Brasil tem sido orientada para o crescimento e a estabilidade, o que pode ajudar a mitigar os efeitos negativos das turbulências no mercado internacional”, disse o economista Luís Otávio Braz.
Em resumo, a perda de valor do dólar após as ameaças de Trump pode ter consequências negativas para os brasileiros, mas a economia do país tem capacidade para absorver os choques negativos do mercado internacional e seguir crescendo.
The US market has been in a state of turmoil after US President Donald Trump’s threats to impose new trade tariffs. The dollar, which had been falling, reversed course and reached R$ 5.80. The US dollar commercial rate closed on Friday afternoon at R$ 5.793, with a gain of R$ 0.029 (0.51%) compared to the previous day. Despite the gain, the dollar fell 0.73% this week.
The stock market also had a tense day, with the Ibovespa index closing at 124,619 points, down 1.24%. The indicator was stable at the beginning of the session, but began to fall in the late morning and amplified the decline in the afternoon. The Brazilian stock market fell 1.2% this week.
An expected reciprocal tariff increases inflation expectations in the United States, which affects the dollar rate globally, as the possibility of the Federal Reserve (Fed, the US central bank) raising interest rates in the largest economy in the world. Higher interest rates in advanced economies stimulate capital outflow from emerging countries like Brazil.
The dollar’s appreciation is linked to investor concerns about the potential impact of Trump’s trade policies on the US economy. On the other hand, the depreciation of the dollar is linked to the possibility of a trade war, which would lead to a decrease in international trade and a reduction in the dollar’s competitiveness.
The Brazilian stock market is also affected by the situation, as it is considered a risk in the event of a trade war, which would lead to a decrease in international trade and a reduction in the dollar’s competitiveness. As a result, investors are seeking safer assets, such as government bonds, and avoiding emerging markets like Brazil.
Overall, the trade tensions and the perceived risks associated with them have led to a volatile market, with the dollar and Brazilian stocks experiencing fluctuations. The situation is closely watched by investors and analysts, who are concerned about the potential impact on the global economy and financial markets.
