O jornalista e apresentador Léo Batista, 92 anos, faleceu domingo (19) após 55 anos de trabalho na TV Globo. Batista foi um dos nomes mais populares do jornalismo esportivo no Brasil e trabalhou por longo tempo nas rádios e televisões de Rio de Janeiro e São Paulo.
Nascido em Cordeirópolis, interior de São Paulo, em 1932, Léo Batista começou a carreira de jornalista e locutor em 1947. Ao longo de sua carreira, trabalhou nas rádios de Birigui, Campinas e Piracicaba antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1952, para trabalhar na rádio Globo como locutor e redator de notícias.
Aposento passagem pela rádio Globo, Batista trabalhou na TV Rio e foi responsável por conduzir o Telejornal Pirelli por mais de 13 anos. Depois de trabalhar em algumas outras emissoras, chegiu à TV Globo em 1969, onde passou a trabalhar nos principais telejornais e programas esportivos da emissora. Batista era conhecido por sua voz marcante e criou quadros que se tornaram ícones da TV Globo.
O locutor trabalhou com o que gostava até os últimos dias de sua vida e a TV Globo confirmou a notícia em uma nota, descrevendo Batista como um profissional respeitado e uma referência para os jornalistas esportivos.
A reação da mídia e dos apoiadores é de condolência e respeito por sua contribuição ao jornalismo esportivo no Brasil. O locutor e comentarista Rodrigo Campos, da TV Brasil, disse que a voz de Léo Batista era única e emocionante, e o radialista Waldir Luiz, da Rádio Nacional, chamou Batista de “um ícone do jornalismo esportivo”.
O Botafogo de Futebol e Regatas, o time que Batista apoiava, homenageou o locutor em suas redes sociais, chamando-o de dono de uma voz marcante e atemporal e “um marco na história do jornalismo, do esporte e do Botafogo”.
Léo Batista participou de programas esportivos vespertos no dia 26 de dezembro e, antes disso, estava internado desde 6 de janeiro no hospital Rios D’Or, tratando de um câncer no pâncreas.
