Finep, Petrobras e BNDE Lançam Fundo para Transição Energética

Em um esforço conjunto para promover a transição energética no Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDE) lançaram um fundo dedicado a apoiar projetos inovadores na área de energia limpa e sustentável. Este fundo emerges como uma resposta às necessidades crescentes de Investimentos em fontes de energia renováveis e tecnologias verdes, visando reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais associados à produção e ao consumo de energia.

Objetivos e Alcance

O fundo tem como objetivo principal financiar projetos e empresas que desenvolvam soluções inovadoras para a transição energética, incluindo, mas não se limitando a, fontes de energia renovável como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa, além de tecnologias de eficiência energética, armazenamento de energia e mobilidade elétrica. O alcance do fundo é amplo, abrangendo desde a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias até a implantação de projetos pilotos e a escalação de soluções já testadas.

Parceria Estratégica

A parceria entre a Finep, a Petrobras e o BNDE é estratégica, reunindo expertise e recursos de três instituições líderes em seus setores. A Finep, com sua longa tradição em financiar projetos de pesquisa e desenvolvimento, traz uma compreensão profunda das necessidades de inovação no setor energético. A Petrobras, como uma das maiores empresas de energia do país, contribui com sua experiência em operações de energia e compromisso com a transição energética. Já o BNDE, com sua capacidade de financiamento de longo prazo, desempenha um papel crucial na viabilização de projetos de grande escala.

Impacto Esperado

O lançamento deste fundo é esperado para ter um impacto significativo na economia e no meio ambiente do Brasil. Ao incentivar a inovação e o investimento em energias renováveis, o país pode reduzir sua dependência de fontes de energia fósseis, diminuindo as emissões de gases de efeito estufa e melhorando a qualidade do ar. Além disso, a promoção da transição energética pode gerar novas oportunidades de emprego e estimular o crescimento econômico sustentável.

Desafios e Perspectivas

Embora o lançamento do fundo represente um passo importante na direção certa, ainda existem desafios a serem superados. A transição energética requer não apenas investimentos significativos, mas também mudanças regulatórias e políticas públicas que apoiem a adoção de fontes de energia renovável. Além disso, a viabilidade econômica de projetos de energia limpa precisa ser garantida, o que pode exigir subsídios ou incentivos fiscais.

No entanto, as perspectivas para o futuro são promissoras. Com a crescente conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de uma transição energética rápida e justa, a demanda por soluções sustentáveis está em alta. O fundo lançado pela Finep, Petrobras e BNDE está bem posicionado para capturar essa oportunidade, apoiando a inovação e o desenvolvimento de projetos que contribuirão para um futuro mais sustentável para o Brasil.

Conclusão

O lançamento do fundo para transição energética pela Finep, Petrobras e BNDE marca um importante passo rumo a um futuro mais sustentável para o Brasil. Ao combinar esforços e recursos, essas instituições estão desempenhando um papel crucial na promoção da inovação e do investimento em energias renováveis. Enfrentar os desafios da transição energética requer uma abordagem conjunta e coordenada, e este fundo emerge como uma iniciativa exemplar nesse sentido. Com sua implementação, o Brasil pode avançar significativamente em sua jornada hacia uma matriz energética mais limpa, eficiente e sustentável.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram um edital de chamada pública para a seleção de um gestor e a estruturação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) na modalidade Corporate Venture Capital (CVC). O objetivo do fundo é investir em startups e empresas de base tecnológica que desenvolvam soluções inovadoras para a transição energética e a descarbonização no Brasil.

O fundo terá um investimento total de até R$ 500 milhões, com a Petrobras investindo até R$ 250 milhões (limitado a 49% do fundo), o BNDES investindo até R$ 125 milhões (limitado a 25% do fundo) e a Finep investindo R$ 60 milhões. Além disso, o fundo também poderá receber aportes de outros investidores. O gestor do fundo terá independência para tomar decisões de investimento e autoridade para agir em nome do fundo.

Os investimentos serão destinados a negócios que promovam a geração de energia renovável, armazenamento de energia, eletromobilidade, combustíveis sustentáveis, captura de carbono, utilização e estocagem e descarbonização de operações. As startups alvo devem possuir soluções validadas e início de receitas recorrentes, desde a fase de Seed até a Series B.

A iniciativa faz parte do Acordo de Cooperação Técnica assinado em junho de 2023, que visa a formação de uma comissão mista BNDES-Petrobras para trabalhar em áreas como pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o novo fundo é convergente com a estratégia de atuação do Sistema BNDES e com a missão da Nova Indústria Brasil, que busca impulsionar a bioeconomia, a descarbonização e a transição energética.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que o programa de CVC será fundamental para fomentar ideias e modelos de negócios inovadores e reforçar a liderança da empresa na transição energética justa. Já o diretor financeiro da Finep, Marcio Stefanni, afirmou que a parceria de fomento vem solucionar uma demanda do mercado e promover a integração com o ecossistema de inovação.

O prazo total do FIP será de até 12 anos, e a expectativa é que o processo de seleção seja concluído em outubro e as operações sejam iniciadas no primeiro semestre de 2026. O novo fundo promove uma série de iniciativas para intensificar a integração com o ecossistema de inovação, em especial, instituições de ciências e tecnologia, universidades, startups, empresas de diferentes setores e pesquisadores empreendedores.

Em resumo, o lançamento do edital de chamada pública para a seleção de um gestor e a estruturação do FIP é um importante passo para impulsionar a transição energética e a descarbonização no Brasil, promovendo a inovação e o desenvolvimento de soluções sustentáveis. Com um investimento total de até R$ 500 milhões, o fundo terá um impacto significativo no ecossistema de inovação do país, fomentando ideias e modelos de negócios inovadores e reforçando a liderança da Petrobras na transição energética justa.

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