ONS determina aumento do uso de térmicas para garantir energia

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou recentemente que o uso de usinas térmicas será aumentado para garantir a oferta de energia no Brasil. Essa decisão foi tomada em decorrência da seca que atinge grande parte do país, afetando diretamente a geração de energia hidrelétrica.

A seca severa que tem afetado o Brasil tem reduzido consideravelmente a capacidade de geração de energia das usinas hidrelétricas, que são a principal fonte de energia do país. Diante desse cenário, o ONS tem trabalhado para garantir que o sistema elétrico continue a funcionar de forma estável e segura, mesmo com a redução da oferta de energia hidrelétrica.

Uso de térmicas: uma medida necessária

Segundo o ONS, o aumento do uso de térmicas é uma medida necessária para garantir a oferta de energia no país. As usinas térmicas são capazes de gerar energia de forma mais rápida e flexível do que as usinas hidrelétricas, o que é fundamental em momentos de escassez de energia.

No entanto, o uso de térmicas também tem suas desvantagens. A energia gerada por essas usinas é mais cara do que a energia hidrelétrica e também tem um maior impacto ambiental, devido à queima de combustíveis fósseis.

Impacto no meio ambiente

O aumento do uso de térmicas pode ter um impacto significativo no meio ambiente. A queima de combustíveis fósseis libera gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, que contribuem para o aquecimento global e a mudança climática.

Além disso, a produção de energia por térmicas também pode gerar outros problemas ambientais, como a poluição do ar e da água. Portanto, é fundamental que o ONS e as autoridades reguladoras tomem medidas para minimizar o impacto ambiental do uso de térmicas.

Previsão para o futuro

De acordo com o ONS, o uso de térmicas deve continuar aumentando nos próximos meses, até que a situação hidrológica do país se normalize. No entanto, o operador também estuda outras opções para garantir a oferta de energia, como a importação de energia de países vizinhos e a utilização de fontes de energia renovável, como a eólica e a solar.

Em resumo, o aumento do uso de térmicas é uma medida necessária para garantir a oferta de energia no Brasil, mas também é fundamental que sejam tomadas medidas para minimizar o impacto ambiental e garantir a segurança e a estabilidade do sistema elétrico.

Conclusão

O aumento do uso de térmicas é um desafio para o setor energético brasileiro, mas também é uma oportunidade para investir em fontes de energia mais limpas e renováveis. O ONS e as autoridades reguladoras devem trabalhar juntos para garantir que a oferta de energia seja mantida, minimizando o impacto ambiental e promovendo a segurança e a estabilidade do sistema elétrico. Além disso, é fundamental que sejam desenvolvidas políticas públicas que incentivem a utilização de fontes de energia renovável e reduzam a dependência do país de combustíveis fósseis.

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em alinhamento com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), solicitou a maximização da geração térmica e a prontidão das usinas. A finalidade é assegurar o fornecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) durante o período seco e a transição para o período úmido de 2025/2026. 

A iniciativa faz parte das medidas operativas e recomendações do ONS para manter o suprimento de energia no segundo semestre de 2025, visando o pleno atendimento às demandas de carga e potência da sociedade brasileira.

O ONS é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN e o CMSE é o comitê responsável por monitorar o setor elétrico e propor medidas para garantir a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia. 

Recomendações

Em junho, o ONS apresentou, durante reunião ordinária do CMSE, uma série de recomendações para manter o atendimento de potência no segundo semestre e iniciar a recuperação dos níveis de armazenamento na região Sul.

Entre as propostas para reforçar o atendimento de potência estão a utilização da capacidade de modulação das usinas hidrelétricas do rio São Francisco e da UHE Itaipue a maximização da disponibilidade da geração termelétrica.

O colegiado também decidiu manter o monitoramento do subsistema Sul, que teve os níveis dos reservatórios afetados por condições meteorológicas desfavoráveis nos últimos meses. 

“Há uma perspectiva de elevação dos níveis dos reservatórios do Sul a partir de agosto, mas seguimos atentos à região. A questão do atendimento de potência no segundo semestre também se mantém como prioridade e propusemos diferentes ações que vão garantir o atendimento da demanda”, afirmou o diretor-geral do ONS, Marcio Rea.

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