Aqui está a tradução para 600 palavras:

O evento esportivo para crianças e jovens com deficiência, considerado o maior do mundo no gênero, começou ontem, em São Paulo. Esse é o evento mais antigo e extensivo do país, realizado desde 2006 pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). As Paralimpíadas Escolares de 2024 reunem 2.013 atletas-alunos, o maior número registrado, representando os 26 estados do país e o Distrito Federal.

O atletismo é a modalidade com mais participantes (1.010), incluindo o único estrangeiro do evento, Jorge Tortoledo, um jovem de 17 anos de idade que nasceu com meningite e perdeu a locomoção. Ele foi apresentado ao esporte paralímpico pelo professor Vinícius Denardin, que o aconselhou a se tornar atleta de pista e campo.

Outro exemplo inspirador é Carlos Elielson, um jovem indígena Wapichana de 17 anos que nasceu com paralisia cerebral e compete nas classes F37 e T37. Ele começou a competir na Paralimpíada Escolar de 2022 e ganhou dois ouros.

A delegação do estado de Roraima está representada por Carlos, que ainda não havia saído do estado, e Jorge, que competiu nos Jogos Escolares de 2022. “É minha primeira vez saindo do estado. É um pouco estranho, acho que porque a cidade [São Paulo] é grande. Se for ao pódio, trouxe a bandeira da minha escola”, declarou Carlos.

As Paralimpíadas Escolares são uma porta de entrada para jovens atletas com deficiência ao mundo do alto rendimento. Pela competição, passaram muitos que não apenas foram a uma Paralimpíada, mas conquistaram medalhas no megaevento. Casos como Petrúcio Ferreira, um velocista tricampeão paralímpico, Leomon Moreno, um nadador que conquistou ouro no goalball em Tóquio, e Gabriel Araújo, um nadador que já acumula cinco douradas nos Jogos.

No entanto, a experiência de competir não é sem desafios. “É superlegal ver o público que me acompanhou, que torceu por mim, rever amigos de outros estados e competir, claro. Acho que sou mais visado [pelos adversários] por ter essa Paralimpíada na carreira, bate uma pressão, mas tem que acostumar né? É importante [participar] pelos jovens atletas que estão começando agora. Servir de inspiração, para que nunca desistam dos sonhos”, disse Arthur, um jovem atleta que conquistou bronze no revezamento 4×100 metros livre da classe S14.

Além disso, a delegação de São Paulo é a maior decomposta, com 305 representantes. O estado é o atual campeão por equipes e o maior vencedor (11 títulos) do evento. Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul completam o top-5 dos times com mais atletas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *