A Marinha do Brasil resgatou o corpo de um homem que havia sido localizado na cabine de um caminhão submerso no Rio Tocantins, após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A ponte, que liga os estados do Maranhão e do Tocantins, desabou no dia 22 de dezembro.
A força-tarefa de busca e resgate retirou um veículo Voyage branco submerso do rio, e nele encontraram dois corpos, incluindo um que havia sido previamente localizado e outro que era considerado desaparecido. Com isso, o total de mortes confirmadas chegou a 12, e cinco pessoas ainda estão desaparecidas.
A Marinha do Brasil se solidariza com as famílias e amigos das vítimas e oferece seus telefones para receber informações sobre situações que possam comprometer a salvaguarda da vida humana nas vias navegáveis ou representem risco de poluição ambiental.
A ponte foi inaugurada em 1961 e a estrutura antiga não atendia mais ao aumento do fluxo de veículos e carga transportada pelo eixo. A Polícia Federal abriu investigação para apurar as responsabilidades pela queda da estrutura, e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instaurou sindicância para apurar as responsabilidades sobre o desabamento.
O Ministério dos Transportes contratou uma empresa para as obras de reconstrução da ponte, com valor estimado em R$ 171,9 milhões e prazo até o dia 22 de dezembro de 2025. A contratação foi em caráter emergencial, com dispensa de licitação, e o consórcio Penedo-Neópolis, formado pelas empresas Construtora Gaspar S/A e Arteles Construções Limitada, será o responsável pelas obras.
A análise da qualidade da água feita pela Agência Nacional de Águas (ANA) indicou que não houve vazamento dos materiais transportados pelo caminhão, incluindo agrotóxicos e ácido sulfúrico.
